Sou viajado
E amante agora sem par
A minha amada se foi
Vitimada pela overdose
Não por drogas banais, (pensariam)
Mas acometida em frente,
verso e prosa
Por infindáveis orgasmos reais
O que me seria um troféu
É fonte de muita tristeza
Por não ter sido eu
A dar-lhe a última, adeus.
Voltando da longa viagem
Achei-a desnuda e deitada
Ao vibrador aferrada
Morta e feliz: acoitada.
Sua vida, seu prazer
Um enredo em fricção
Eu, restou-me ter
Amor na palma da mão.
O'Cornor
Especialista em softwhore
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