segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Que pena !

Sequestro, estupro e morte ?
Alegou crime famélico
Pois roubou sim
Mas roubou para comer.

Tomado por intensa emoção
De ver pública sua viril carência
Agiu em nome da honra:
O homícidio, sua defesa.

Dado o rigor da Justiça
Após considerado e atenuado
O réu foi condenado:
Para pagar suposto mal
Doaria um quilo de sal.


Kelley Kenada
Advogado e iconoclasta

domingo, 6 de setembro de 2009

Pilhéria (amor a pilha)

Sou viajado

E amante agora sem par

A minha amada se foi

Vitimada pela overdose

Não por drogas banais, (pensariam)

Mas acometida em frente,

verso e prosa

Por infindáveis orgasmos reais

O que me seria um troféu

É fonte de muita tristeza

Por não ter sido eu

A dar-lhe a última, adeus.

Voltando da longa viagem

Achei-a desnuda e deitada

Ao vibrador aferrada

Morta e feliz: acoitada.

Sua vida, seu prazer

Um enredo em fricção

Eu, restou-me ter

Amor na palma da mão.


O'Cornor

Especialista em softwhore